Estado de Minas – Os metroviários de Belo Horizonte decidiram, na noite desta quarta-feira (27/4), manter a greve e permanecer como estão até que seja confirmada uma notícia repassada à categoria no fim da assembleia na Estação Central.
De acordo com o Sindmetro, embora não esteja confirmado, há um indicativo de que pode ocorrer nos próximos dias uma reunião com representantes do Programa de Parceria e Investimentos do Governo Federal, que trata da privatização do metrô.
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Há uma possibilidade de os trabalhadores serem mantidos em seus postos de trabalho na CBTU por pelo menos um ano. Essa foi a informação recebida nesta noite pela categoria, mas como não é oficial, os trabalhadores manterão a greve.
Até o momento, o metrô está funcionando das 10h às 17h, todos os dias, com horário reduzido. A greve dos metroviários começou em 21 de março e continua sem previsão para terminar.
O movimento é do Sindicato dos Empregados em Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG), que exige a garantia do emprego dos 1,6 mil servidores concursados depois da privatização do metrô.
A privatização do metrô de Belo Horizonte é uma iniciativa do governo Bolsonaro que pretende leiloar serviço de responsabilidade da CBTU, empresa pública federal. O pregão está marcado para o dia 28 de julho deste ano.
De acordo com o Sindimetro, o governo não quer dialogar com a categoria e, por isso, os trabalhadores seguem em paralisação. Esta é a maior greve do metrô de BH desde 2012, que durou 37 dias.
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