Hoje em Dia (MG) – Usuários do metrô podem se preparar para mais uma semana sem os trens nos horários de pico. São, pelo menos, 70 mil pessoas prejudicadas por dia.
Ainda não há nenhum sinal de negociação entre os metroviários e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Nesta terça (12) a paralisação completa 22 dias.
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Segundo a CBTU, o serviço funciona com apenas 30% da capacidade. Com isso, em vez de 100 mil passageiros, apenas 30 mil conseguem usar o transporte. Um problema que leva milhares de usuários a procurar se deslocar de ônibus, que já estão lotados.
Os metroviários reivindicam que o governo federal apresente uma alternativa aos empregados em caso de privatização da CBTU. A decisão foi reafirmada durante assembleia realizada na última quarta-feira (6).
A categoria mantém a paralisação mesmo diante de uma decisão judicial que obriga a circulação dos trens das 5h30 às 10h e das 16h30 às 20h. Desde o início da greve, o serviço apenas funciona das 10h às 17h. A liminar prevê multa diária de R$ 30 mil.
Os metroviários também se queixam da falta de respostas da companhia nas atuais negociações do Acordo Coletivo de Trabalho. A paralisação já é uma das mais longas dos últimos anos.
A CBTU informou que no dia 30 de março realizou uma reunião com os metroviários para discutir a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho 2022/2023.
Mas a empresa só aceita fechar o acordo de aplicação de 100% do IPCA, após o encerramento da greve na Superintendência de Belo Horizonte – condição que não foi aceita pelos metroviários.
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