Diário da Região (São José do Rio Preto-SP) – A concessionária Rumo espera conseguir aprovação de órgãos ambientais para iniciar as obras do contorno ferroviário na região de Rio Preto em 2023. A estimativa é de que o empreendimento seja concluído em 2026, segundo Guilherme Penin, vice-presidente de Regulatório, Institucional, Projetos e Expansão da empresa.
Guilherme participou de evento no gabinete do prefeito Edinho Araújo (MDB), com a presença de secretários e vereadores. O contorno será debatido em três audiências públicas, que começam nesta terça-feira, 31, na Câmara de Cedral. Ainda serão realizadas audiências em Bady Bassitt e Mirassol nesta quarta, 1º, e quinta, 2, respectivamente.
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“Hoje temos em média 12 trens passando sentido Porto e outros 12 no sentido inverso. São 24 trens por dia, com 120 vagões cada”, disse Penin sobre o fluxo da ferrovia na região de Rio Preto.
O custo da obra é estimado em R$ 694 milhões no relatório, que teve detalhes divulgados pelo Diário na edição do dia 22 de maio. Parte dos materiais, como os trilhos, são importados, o que pode impactar no custo da obra.
Segundo o documento, “para implantação do empreendimento estima-se que serão desapropriadas 158 propriedades, com área total de aproximadamente 328 hectares”.
A maioria das propriedades fica no município de Bady Bassitt, 40,5% do total. Já em Mirassol estão 33,5% das propriedades identificadas; 17,1% estão em Cedral e 2,5%, em Rio Preto. Por ter o menor impacto ambiental do projeto, Rio Preto não terá audiência pública sobre o empreendimento.
O debate faz parte de exigências da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) para que a Rumo consiga a Licença Prévia (LP) para a obra. A concessionária ficará a cargo de compensações por conta dos locais de preservação ambiental que serão impactados com a obra.
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