Metrô CPTM – A prefeitura de Quito, capital do Equador, anunciou há pouco ter selecionado o consórcio entre a empresa francesa Transdev e a operadora do metrô de Medellin, na Colômbi, para operar a primeira linha metroviária do país.
O Metrô de São Paulo, por meio da sua divisão Metrô Consulting, era a outra concorrente selecionada para a disputa pela concessão do ramal de 23 km e 15 estações que está na fase final de implantação.
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Os organizadores da licitação, no entanto, não haviam detalhado os valores do futuro contrato, que terá extensão inicial de seis anos. O Metrô de Quito começou a ser construído em 2013 e custou até o momento US$ 2 bilhões. A Acciona, que está à frente da Linha 6-Laranja de São Paulo, foi responsável pelas obras enquanto a fabricante CAF, da Espanha, forneceu os 18 trens que serão usados no serviço.
Apesar de criar uma empresa estatal para tocar o projeto, o governo local preferiu conceder a operação e manutenção por conta da falta de experiência nesse tipo de serviço no país. A expectativa é que a linha de Quito inicie sua operação em dezembro deste ano.
O Metrô paulista foi um dos 15 interessados em assumir a concessão, numa mudança estratégica surpreendente já que a empresa vem perdendo a operação de ramais em São Paulo para a iniciativa privada – além da Linha 6, que foi leiloada como uma PPP integral (Parceria Público-Privada), as linhas 4-Amarela e 5-Lilás são operadas por concessionárias.
A experiência, no entanto, pode ser útil para que o Metrô possa participar de outras concorrências no futuro e assim buscar receitas extras para que sua situação financeira se equilibre.
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