Folha de S. Paulo (Blog) – Uma companhia ferroviária abriu um processo de seleção exclusivo para contratar mulheres, trans e PCDs para atuar em unidades de três estados e projeta ter, em três anos, 30% dos cargos de liderança ocupados por mulheres.
No total, serão contratadas 28 pessoas nas áreas mecânica (solda, manobra e lavagem de equipamentos), de atendimento e eletricidade da VLI, concessionária que administra trecho da Ferrovia Norte-Sul e Centro-Atlântica, além de terminais intermodais.
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O prazo para participar do processo de seleção termina nesta segunda-feira (1) e os contratados poderão atuar em seis cidades de São Paulo (Santos, Ribeirão Preto, Paulínia, Cubatão, Alumínio e Ituverava), duas de Minas Gerais (Uberaba e Araguari) ou uma de Goiás (Pires do Rio).
As inscrições podem ser feitas no site da empresa.
Segundo a VLI, as discussões de equidade de gênero ganharam forma estruturada dentro da empresa em 2018 e, no ano seguinte, foi criada uma posição de especialista de diversidade e políticas e processos foram revistos à luz da equidade.
Ao tornar-se signatária de um pacto em 2020, a empresa estabeleceu o compromisso de alcançar 30% de mulheres em cargos de alta liderança até 2025, também com o objetivo de desmistificar que o setor ferroviário é uma atividade voltada para homens.
Desde então, a presença de mulheres na empresa passou de 11,5% para 15%, enquanto nos cargos de liderança subiu de 13,6% para 19%, com projeção de chegar a 21% até o fim deste ano.
“As vagas afirmativas internas e externas surgem como um mecanismo de atração intencional para ampliação da presença feminina tanto nas áreas operacionais quanto em posições de liderança. Esse mecanismo já era usado anteriormente para o recrutamento de pessoas com deficiência e, atualmente, é usado também para recrutamento de pessoas transgênero”, diz a empresa.
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