Contrail Logística cresce na movimentação de TEU e aguarda projetos que podem impactar positivamente seu negócio
Soou como música aos ouvidos da Contrail Logística os investimentos pós-renovação da MRS, focados no aumento do transporte de carga geral por ferrovia. A empresa espera crescer na movimentação de contêineres à medida em que novos projetos da MRS sejam colocados em prática, a exemplo de quatro novos terminais intermodais de carga geral – Queimados (RJ), Lapa e Mooca (ambos em São Paulo) e Igarapé (MG) – e a segregação Noroeste/Sudeste, visando eliminar o compartilhamento da via entre trens de carga e de passageiros entre Jundiaí e Rio Grande da Serra (SP). Somado a isso, a expectativa de aumento da capacidade ferroviária na Baixada Santista, através da gestão associativa das linhas ferroviárias internas do porto e dos investimentos na Ferradura, promete dar impulso a esse tipo de carga.
Enquanto o futuro não chega, o presente também tem se mostrado animador, diz o CEO da Contrail Logística, Rodrigo Paixão. Hoje, a companhia movimenta 70 mil TEU por ano, volume que é quatro vezes maior do que o registrado em 2018, quando o Terminal Intermodal de Jundiaí (Tiju) foi inaugurado. De janeiro a agosto deste ano, o volume de carga cresceu 40% em relação ao mesmo período do ano passado.
Atualmente, 90% da operação da Contrail é baseada no mercado externo, no transporte de contêineres entre Jundiaí e Porto de Santos, num trecho de apenas 170 km da MRS, passando pela cremalheira, na Serra do Mar. A empresa ainda tem uma parcela de movimentação de carga destinada ao mercado doméstico entre Paulínia (SP) e Anápolis (GO), utilizando a Ferrovia Centro-Atlântica e terminais de terceiros. A operadora logística, voltada para o transporte de contêineres, também tem movimentações rodoviárias em Suape (PE) e Itajaí (SC).
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