Correio Braziliense – O projeto para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) no Plano Piloto precisou ser reestruturado para atender às normas de tombamento da região. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) anunciou a novidade nesta segunda-feira (21/11). Antes, a opção seria por fiação aérea (catenárias), característica que foi ajustada para Alimentação Pelo Solo (APS), sistema similar ao utilizado no Rio de Janeiro.
Segundo o secretário da pasta, Valter Casimiro — durante reunião da comissão de transição do governo realizada no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB) —, até o fim do mês, a empresa responsável pelo projeto deve entregar a proposta para, em seguida, ser enviada ao Tribunal de Contas do DF (TCDF). Depois, o projeto pode ser licitada no ano que vem para a Semob iniciar as obras no final de 2023 ou início de 2024.
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Custos do VLT
O custo para implantação do VLT é estimado em R$ 2,5 bilhões. Desse total, R$ 1,5 bilhão ficam a cargo do GDF e R$ 1 bilhão da empresa vencedora da concessão, conforme o modelo escolhido para o projeto.
A previsão inicial do transporte na W3 é ligar o Terminal Asa Norte (TAN), no fim da região e próximo ao Noroeste, ao Terminal Asa Sul (TAS), próximo à Escola Nacional de Administração Pública (Enap) e à Academia do Corpo de Bombeiros Militar do DF, fazendo a ligação de toda a W3. A segunda fase do projeto consiste em ligar o TAS ao aeroporto, reduzindo ao máximo o fluxo de ônibus ao longo da avenida W3.
Seis rodoviárias no radar do GDF
A construção de seis novas rodoviárias também estão no radar do Governo do Distrito Federal (GDF). Há terminais em andamento no Sol Nascente/Pôr do Sol, Itapoã e Varjão, e outros serão erguidos no Arapoanga, Estrutural e em Furnas (Samambaia Sul). Além desses, foram entregues um em Sobradinho e em Santa Maria, além da reforma concluída em Brazlândia e outra em andamento no Gama.
No âmbito dos terminais, o GDF vai construir outras estruturas de integração do BRT em Planaltina, Sobradinho, Riacho Fundo, Recanto das Emas e Samambaia.
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