Os desafios da mobilidade urbana sobre trilhos e do transporte ferroviário de carga que cairão sobre o novo governo
Das eleições mais disputadas da História à vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para um terceiro mandato como presidente do Brasil, o país caminha para uma transição de governo cujas direções ainda são incertas no âmbito da infraestrutura ferroviária. No programa de governo de Lula, divulgado durante a campanha, as palavras “ferrovia” e “mobilidade” não aparecem no texto, ao passo que “transporte” está escrita em duas ocasiões. O documento diz em um dos trechos que “é preciso garantir a modernização e a ampliação da infraestrutura de logística de transporte, social e urbana, com um vigoroso programa de investimentos públicos”.
Outra passagem está pautada no processo de reorganização das cidades: “Retornaremos as políticas de garantia do direito à cidade, combatendo desigualdades territoriais, em direção a uma ampla reforma urbana, reduzindo as desigualdades socioterritoriais e promovendo a transição ecológica das cidades por meio de investimentos integrados em infraestrutura de transporte público, habitação, saneamento básico e equipamentos sociais. Apoiaremos e incentivaremos as cidades criativas e sustentáveis”.
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