Correio Braziliense – O ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, reafirmou nesta quinta-feira (19/1) no Palácio do Planalto que a própria pasta de Portos e Aeroportos deverá seguir cuidando das hidrovias nacionais, contrariando os planos do ministro dos Transportes, Renan Filho, do MDB, que pretendia levar a área para a sua pasta — como informado nesta quarta-feira (18/1) pelo Correio.
“As hidrovias e todo esse sistema, ele está hoje no Ministério dos Portos e Aeroportos, é como as coisas foram agregadas na medida provisória”, disse França quando questionado pelo Correio, e completou, “O presidente Lula naturalmente quando ele fez essa divisão ele tomou uma decisão, mas evidente que ele como presidente da República se ele quiser tomar outra decisão, a gente respeita.”
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O ministro Renan Filho disse que negocia com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, e com a secretária-executiva do órgão, Miriam Belchior, a recomposição das atribuições do Ministério dos Transportes para acomodar essa área, ao que França disse que, “Todo mundo pode reivindicar tudo, mas eu diria que o estado da obra é o corte que foi feito quando foi editada a medida provisória”, apontou.
A declaração de Renan Filho ocorreu no lançamento do plano de investimentos de 100 dias para a pasta dos Transportes, nesta quarta-feira (18/1). “Eu entendo que hidrovias são meios para chegar a portos e aeroportos. Com a divisão, ficou uma área cinzenta”, disse Renan Filho.
“Estamos falando com a Casa Civil e também com o Congresso Nacional sobre o assunto”, completou Renan Filho. Contudo, segundo o Correio apurou, o assunto não foi tratado, em nenhum momento, com Márcio França, o titular dos Portos e Aeroportos.
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