O Tempo – O metrô de Belo Horizonte sofre com furto de cabos de cobre, divulgou a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) nesta segunda-feira (16). Viagens mais longas e prejuízo de quase R$ 500 mil em apenas um ano são consequências dos crimes, que também ameaçam as vidas dos ladrões devido ao risco de atropelamentos e descargas elétricas.
Segundo a CBTU, desde 2020 foram mais de 100 ocorrências de furto registradas. Os custos para reposição de equipamentos levados em 2022 chegou a quase R$ 500 mil. Nos locais onde ocorrem os furtos, o metrô precisa operar em velocidade restrita de 25 km/h, o que torna as viagens mais lentas.
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Para evitar os furtos e minimizar os impactos deles, a CBTU informou que adota medidas. Algumas já estão em vigor e outras em implementação. São elas:
- Troca de cabos de cobre utilizados na via permanente por outros, sem valor comercial;
- Elaboração de campanhas de conscientização à população nas redes sociais e estações;
- Oferta de viagens extras à população, sempre que necessário, para atender a demanda e reduzir atrasos no programa horário.
Além disso, a CBTU pediu à Receita Federal que drones apreendidos sejam disponibilizados para a empresa pública com objetivo de monitorar os 28,1 km de extensão da via-férrea.
A empresa pública também cobra apoio das forças de segurança para serem adotadas medidas que diminuam os crimes. “Uma das ações esperadas são operações de fiscalização e combate à
receptação dos componentes furtados”, afirma.
Denúncias
A Segurança da CBTU-MG possui um canal de recebimento de denúncias que funciona por meio de ligações, mensagens SMS, WhatsApp ou Telegram. Caso queira informar sobre furtos de cabos na via ou outras práticas suspeitas, o telefone é o (31) 99999-1108.
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