Novos modelos de trabalho pós-pandemia e seus efeitos na demanda do metrô do Rio de Janeiro

Artigo vencedor da categoria 01 do 9º Prêmio Tecnologia & Desenvolvimento Metroferroviários ANPTrilhos-CBTU, apresentado na 28ª Semana de Tecnologia Metroferroviária da Aeamesp Por Anna Clara de Oliveira e Diogo Salcides

INTRODUÇÃO
Com o início da pandemia de Covid-19, decretada em março de 2020 pela Organização Mundial de Saúde, medidas de distanciamento social foram adotadas de forma repentina em todo o país e mundo, surgindo a orientação de que apenas trabalhadores de serviços essenciais circulassem pelas ruas1. Com isso, grande parte das pessoas que tinham possibilidade, passaram a exercer suas atividades de forma remota. Por mais que muitas pessoas já tenham retomado suas atividades presencialmente ao longo dos mais de dois anos desde a promulgação da pandemia, o remoto segue sendo a realidade de uma parte da população.

A falta de circulação pelas cidades de pessoas que ainda estão realizando suas atividades remotamente causa grandes impactos para o comércio em geral e para o transporte público, como é o caso do metrô do Rio de Janeiro (MetrôRio).

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