Com mais de 60% de ociosidade, sobra malha mas faltam estudos de viabilidade
Shortline é um termo norte-americano que, na tradução livre, significa ‘linhas curtas’. Esse modelo de operação ferroviária prospera nos Estados Unidos, onde pequenas e médias linhas independentes servem como alimentadoras das ferrovias estruturantes Classe 1. No Brasil ainda são inexistentes dentro desse conceito, embora necessárias diante de um volume significativo de ramais e linhas hoje inoperantes na malha brasileira. Mas há um movimento na direção de torná-las, enfim, uma realidade no país.
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O tema foi indiretamente incluído na agenda regulatória de 2023/2024 da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O órgão pretende publicar, no próximo ano, as regras de chamamento público para interessados em assumir a operação de trechos ociosos/devolvidos pelas concessionárias. Paralelamente a isso, o Ministério dos Transportes tem em mãos um estudo que traça metodologias para o processo de devolução de linhas e escolha de alternativas de reutilização desses trechos. Os desafios para avançar com o tema, no entanto, são enormes e esbarram no próprio contexto ferroviário brasileiro.
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