G1 – Os metroviários de Pernambuco decidiram, em assembleia na noite desta quarta (2), iniciar greve por tempo indeterminado, a partir das 22h desta quarta (2). Essa é a terceira paralisação da categoria em menos de um mês.
Entre as principais reivindicações dos trabalhadores, além de reajuste salarial, está a retirada da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) do Programa Nacional de Desestatização (PND) do governo federal.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
Atualmente, 1.547 funcionários trabalham no Metrô do Recife, que transporta 170 mil usuários diariamente nas linhas Sul, Centro e Diesel.
Essas linhas passam por 36 estações, que interligam os municípios do Recife, de Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e de Camaragibe ao sistema integrado de passageiros.
Segundo o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (Sindimetro), as negociações sobre o acordo coletivo 2023/2025 não avançaram e por isso a categoria decidiu pela greve.
Entre as demandas dos metroviários estão:
- Reajuste no piso salarial, de R$ 1.954,04 para R$ 2.725,00;
- Garantia de estabilidade no emprego;
- Realocação dos funcionários, caso haja uma privatização do metrô;
- Exclusão da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) do Programa Nacional de Desestatização.
- Reestruturação do Metrô do Recife
No mês de julho, os metroviários realizaram duas paralisações temporárias. A primeira, no dia 12 de julho, durou 24 horas.
Depois, a categoria voltou a suspender as atividades por 48 horas, entre a terça-feira (25) e a quinta-feira (27), acompanhando a greve dos rodoviários – que se estendeu por seis dias, no Grande Recife.
Seja o primeiro a comentar