Folha de S. Paulo (Coluna) – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) conclamou empresários americanos a participarem de licitações públicas na área de infraestrutura, e deixou claro que eles estão perdendo espaço para os chineses.
O recado foi dado em encontro na noite de domingo (17) num restaurante em Nova York (EUA) com representantes de 22 grandes investidores dos EUA, organizado pelo presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), Josué Gomes da Silva.
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O presidente, que está na cidade para a Assembleia Geral da ONU, estava acompanhado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), além do próprio Josué.
A mensagem que o Brasil quis passar, segundo o Painel apurou, foi de estabilidade institucional e sintonia entre Executivo e Legislativo.
Entre os fundos e entidades representados estavam BlackRock, Brookfield, Citibank, Neuberger Berman, General Atlantic, GIP, Americas Society, Columbia Center for Global Energy Policy e Atlantic Council. Ex-CEO do Google, Eric Schmidt também participou.
A conversa abordou as reformas macroeconômicas que o governo está promovendo e os investimentos em energia verde, prioridade de Lula e Haddad para o segundo semestre.
Lula também afirmou que seu governo vai novamente acabar com a fome, e pediu que o mundo rico olhe mais para as regiões pobres do planeta. Ele prometeu que, em seu governo, o Brasil vai deixar de ser um país emergente e vai se desenvolver de verdade.
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