Valor Econômico – O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante, disse nesta quarta-feira (22) que tem “absoluta confiança” na decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) em relação ao pedido do banco sobre a postergação da devolução de recursos ao Tesouro Nacional.
Na última semana, o BNDES propôs o parcelamento de R$ 22,6 bilhões remanescentes em oito prestações de R$ 2,9 bilhões anuais, a serem pagas entre 2023 e 2030. A proposta vem sendo analisada pela área técnica do Tribunal.
“Confiamos na decisão do TCU. Acreditamos que os recursos serão mantidos por crédito por todos os projetos e demandas que temos. Estamos financiando, por exemplo, R$ 19 bilhões para os governadores e R$ 3 bilhões para o Pará fazer a COP. E todos esses investimentos precisam de recurso”, disse Mercadante ao Valor, após participar do evento “A neoindustrialização e a transição energética brasileira”, promovido pela Editora Globo, no Rio.
Definido há menos de um ano, o cronograma determina que a devolução deveria ser feita em sua integralidade até o fim de novembro. Entretanto, o BNDES pediu mais tempo para manter recursos em caixa, possibilitando a concessão de novos empréstimos.
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