Metrô CPTM – O governo do estado de São Paulo republicou o edital do Trem Intercidades no final de setembro, inserindo uma série de modificações importantes. Entre várias mudanças, uma passou quase despercebida, o trecho que define a quantidade de trens para o serviço expresso entre São Paulo e Campinas.
No edital original, a concessionária deveria comprar 15 novos trens para o serviço expresso. As composições deveriam ser preferencialmente TUEs (Trem-unidade elétrico), que são composições tecnicamente semelhantes aos trens metropolitanos, com formação de 12 carros em piso único (1100 passageiros) ou seis carros com dois andares (860 passageiros).
Com a revisão das informações do edital, a concessionária não será mais obrigada a adquirir 15 trens do tipo TUE. O edital estabelece que, além da opção pelo “trem unidade”, poderão ser adquiridos modelos do tipo Push-Pull.
Os modelos de trem Push-Pull são formados por locomotivas que tracionam carros sem motorização. O transporte ferroviário no estado quando operado pela Fepasa utilizava-se desta modalidade. O edital manteve a opção de escolha por trens de um ou dois andares.
O edital, porém, estabelece condições. A primeira delas é de que toda a frota adquirida possua pelo menos 12,9 mil assentos disponíveis. A ideia é oferecer 3.440 lugares no horário de pico por sentido.
As alterações, portanto, constituem-se como flexibilização nas regras da concessão. Isso poderá baratear o custo de compra de trens, abrindo o leque de opções para os futuros investidores.
Outra possibilidade que é observada é o controle da quantidade de carros no caso de adoção da modalidade Push-Pull. Em períodos de maior movimento mais carros poderiam ser adicionados para prover maior conforto e atender a demanda adicional.
Significa que essas locomotivas poderão ser movidas a diesel fóssil?