Folha de Pernambuco – Durante a sua passagem pelo Recife, o presidente do Conselho Administrativo do Grupo Cosan, Rubens Ometto, se reuniu com a vice-governadora Priscila Krause e também com a governadora Raquel Lyra em uma agenda em que investimentos no Estado entraram na pauta, inclusive a implantação da Ferrovia Transnordestina no ramal entre Salgueiro e Suape.
A Cosan é hoje um dos maiores conglomerados brasileiros com negócios nas áreas de açúcar, álcool, energia, lubrificantes e logística.
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Ao adquirir a participação da Petrobras na Gaspetro, subsidiária da estatal que atua na área de gás natural, a Cosan, inclusive se tornou sócia do Governo do Estado na Companhia Pernambucana de Gás Natural (Copergás).
No entanto, essa participação deverá ser repassada por determinação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
Investimentos
Ometto chegou a ser perguntado sobre possíveis investimentos em Pernambuco durante sua participação no CEO Breakfast, evento promovido pelo Experience Club.
No entanto, o empresário afirmou que o foco do grupo atualmente é na mineradora Vale, onde tem participação. Mas antes disso, a própria governadora Raquel Lyra afirmou que tinha a expectativa de uma nova visita do presidente da Cosan para anunciar futuras parcerias.
Segundo fontes ligadas ao Governo do Estado, um dos projetos apresentados foi, justamente, o ramal pernambucano da Transnordestina.
O projeto foi incluído no Novo Programa de Aceleração de Crescimento (PAC). O valor total estimado para a conclusão do ramal é de R$ 4 bilhões. Para este ano, foram destinados R$ 450 milhões do Orçamento Geral da União para a realização de estudos e projetos.
No entanto, existe ainda uma demandada para que um sócio privado participe do empreendimento. A entrada da Cosan se daria pelo fato de o grupo já atuar na área através da Rumo – a maior operadora logística com base ferroviária independente da América Latina. A empresa administra mais de 13 mil quilômetros de ferrovias, que passam pelos estados TO, GO, MT, MS, MG, SP, PR, SC e RS), interligando centros de produção, polos consumidores e portos marítimos.
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