Valor Investe – Uma vez definido que o presidente da Vale, Eduardo Bartolomeo, fica no cargo até dezembro deste ano, começa uma nova etapa na sucessão do CEO da mineradora. A dúvida que fica agora é se o governo tentará novamente pressionar a companhia para indicar um nome. Embora a governança da Vale vá enfrentar mais um teste, os ruídos surgidos até então na sucessão do CEO — e não foram poucos — resultaram em uma série de condicionantes que devem limitar a margem de manobra do Planalto no tema.
Na reunião do conselho de administração, na sexta-feira (8), que selou o destino de Bartolomeo, os conselheiros discutiram em detalhes as características que o novo CEO precisará ter. “Tem muita restrição [para os nomes] e caberá ao conselho conduzir esse processo”, disseram fontes a par do assunto. A busca será por executivo com liberdade de atuação e com as competências necessárias para o cargo.
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O perfil do futuro presidente terá de ser de um executivo que transite bem em todas as áreas de mineração e que dialogue bem com as autoridades”, disse fonte. Outra acrescentou: “O conselho [da empresa] vai cercar o processo.” Espera-se assim limitar novas investidas políticas sobre a Vale.
Segundo fontes, parte do conselho não quer nomes ligados a empresas dos atuais acionistas.
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