Metrópoles – A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) vai adotar um novo procedimento de manutenção para os trens mais antigos da frota. Os testes começaram no último domingo (21/7). A medida é implantada uma semana após um carro da companhia pegar fogo, sendo o segundo incêndio no transporte somente em 2024.
Esse novo procedimento foi sugerido por engenheiros eletricistas do Metrô-DF após o incêndio de 13 de julho. Na ocasião, um trem pegou fogo minutos após deixar a Estação Central. O carro apresentou falha na 110 Sul, sendo evacuado imediatamente. O piloto, então, decidiu levar o veículo à estação de manutenção, mas, ao chegar à 114 Sul, o fogo se alastrou por um vagão.
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O trem acometido pelo incêndio é da frota 1000, a mais antiga do Metrô-DF, com 40 anos de existência. Todos os carros dessa leva serão submetidos a testes para identificar pontos de sobreaquecimento nos circuitos e painéis elétricos localizados no interior dos armários elétricos e sancas, afirma a companhia. “Caso sejam identificados um possível ponto de sobreaquecimento ou problemas na qualidade da energia no painel, é aberta uma ordem de serviço para intervenção corretiva imediata”, disse a entidade.
Os trens da série 1000 foram inspecionados com as câmeras termográficas e passaram, ainda, por inspeções visuais e medições de fuga de corrente nos capacitores, contatoras, relés e fiação dos painéis do sistema de ventilação. Agora, serão submetidos a testes mais detalhados com scopemeter, uma ferramenta robusta usada para avaliar desde microeletrônicos a circuitos eletrônicos de potência, com todos os registros.
Uma das frotas mais velhas do país
O sistema de metrô do DF tem sido passado para trás por outras capitais brasileiras quando o assunto é reformulação da frota. A última vez que o Metrô-DF comprou trens foi há 15 anos, em 2009.
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