O Globo (Blog) – O conselho de administração, a quem cabe escolher o próximo presidente da Vale, está em estado de guerra.
Na segunda-feira, surgiu um novo motivo para uma série de conversas não oficiais entre os conselheiros. Foi o dia em que a Russell Reynolds, consultoria contratada para auxiliar a companhia no processo de seleção dos nomes, entregou uma relação de 15 possíveis sucessores de Eduardo Bartolomeo.
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Uma ala forte no colegiado garante que dois desses executivos (veja a lista completa) constarão da lista tríplice que será votada na última semana de setembro. O terceiro será da própria Vale. Este foi um acordo firmado pelo conselho meses atrás. O executivo da casa deverá ser o vice-presidente financeiro Gustavo Pimenta. No meio disso tudo, o governo também continua se mexendo nesta chapa quente, sugerindo nomes.
Uma outra ala do colegiado, no entanto, tem planos mais ousados, o de implodir o conselho. Como? Convencendo alguns conselheiros a renunciar, obrigando, assim, que seja eleito um novo grupo.
A propósito, alguns CEOs de grandes empresas foram convidados pela Russell para participar da disputa pela sucessão na Vale, mas preferiram ficar de fora. Avaliaram que o processo estava para lá de tóxico.
Além da disputa pela presidência da Vale, há uma outra correndo em paralelo: alguns conselheiros (dois para ser mais exato) trabalham para sair da cadeira onde estão sentados e se aninhar numa das vice-presidências da mineradora. Aliás, mais uma será (re)criada em breve: a vice de Relações Institucionais.
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