Mobilidade Estadão – Por determinação do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), a licitação do estudo para expansão do metrô do Rio de Janeiro foi anulada. Com suspeita de irregularidade, o material tinha como objetivo estudar a criação da Linha 3 e a expansão da Linha 4. O último projeto de expansão de trilho do metrô do Rio aconteceu em 2016.
Com a anulação, a criação da Linha 3, entre o Rio de Janeiro e São Gonçalo, e a expansão da Linha 4, até o Recreio dos Bandeirantes, fica interrompida. A futura Linha 3 deverá ter como ponto de origem a Praça Quinze, cruzando a Baia de Guanabara, com passagem pela Praça Arariboia, em Niterói, para então chegar ao município de São Gonçalo.
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De acordo com o secretário estadual de Transporte e Mobilidade Urbana, Washington Reis, as irregularidades encontradas no documento eram técnicas. Reis foi o responsável pela anulação da licitação. Em entrevista para o jornal O Globo, ele explica que as exigências do TCE-RJ foram para atender a nova legislação, que possui procedimentos e exigências diferentes.
Além disso, também identificaram erros no processo como orçamento estimado sem parâmetros, falta de cronograma financeiro, e capacidade de gestão de tecnologia. Após a anulação, o TCE também sugeriu a elaboração de um novo edital ou cumprimento de todas as recomendações de acordo com a Lei de Licitações.
Expansão do metrô
O processo licitatório tinha valor estimado em R$ 18,6 milhões. A empresa contratada avaliaria a viabilidade técnica, jurídica, econômica e ambiental do projeto de implantação dos trechos na Linha 3. Lançado pela Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram), a licitação para contratar a empresa responsável pelos estudos de ampliação aconteceu em 19 de dezembro do ano passado. O Consórcio Enefer e Transplan venceu a licitação com uma proposta de R$ 17,2 milhões.
A realização do estudo estava incluída entre os projetos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), de origem do governo federal, no Rio de Janeiro. Além disso, também foram considerados financiamentos público e privado para as obras. O projeto da Linha 4 previa a inauguração antes da Olimpíada, período em que aconteceu a última inauguração no sistema metroviário da cidade.
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