Diário de Cuiabá – Após visita técnica nos canteiros de obras da ferrovia estadual “Senador Vicente Emílio Vuolo”, que interligará Rondonópolis a Lucas do Rio Verde, o conselheiro-presidente do Tribunal de Contas do Estado, Sérgio Ricardo, informou que firmou acordo com a empresa Rumo Logística compromisso para que os trilhos cheguem até Cuiabá.
Ao entregar a carta compromisso aos representantes do empreendimento, na última quinta-feira (22), o presidente do TCE-MT reforçou a necessidade da ferrovia chegar à Capital mato-grossense, cidade com maior concentração populacional do Estado.
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“Cuiabá precisa desse ramal, que tenho certeza que vai beneficiar muito todo Mato Grosso e todo o Brasil. Essa obra está trazendo desenvolvimento e crescimento para o estado e o Tribunal de Contas vai acompanhar periodicamente essa execução, motivando e pedindo para que a estrada de ferro chegue em todos os cantos de Mato Grosso e, principalmente, em Cuiabá”, disse.
O pedido do conselheiro-presidente foi feito após análise do contrato firmado entre a Rumo e Governo de Mato Grosso, que prevê a possibilidade de não implementação do ramal ferroviário à região metropolitana do Vale do Rio Cuiabá.
No encontro, segundo o TCE, a Rumo se comprometeu a apresentar o projeto completo da ferrovia, com ênfase no trecho referente ao ramal de Cuiabá, até outubro de 2024. “Cuiabá está nos planos da Rumo. A chance desses trilhos não chegarem até lá é zero”, assegurou o gerente de relações institucionais e governamentais da Rumo, Rodrigo Verardino de Stéfani.
Ao apresentar os dados do projeto, ele chamou a atenção para a responsabilidade da Rumo, no que se refere ao cumprimento contratual, o que mais uma vez resultou na confirmação da chegada do modal à Capital mato-grossense.
“Os trilhos chegarão em Cuiabá até o final do ano de 2026. Estamos pedindo autorização da Secretaria Estadual de Infraestrutura e Logística (Sinfra) para uma declaração de atividade pública, para que possamos entrar nos locais onde vai ser o traçado futuro para poder estudar com mais profundidade a região”.
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