Valor Econômico – A Vale e a Petrobras anunciaram, nesta sexta-feira (18), um acordo estratégico para o fornecimento de produtos com foco em competitividade e no avanço da pauta de descarbonização. O acordo é uma evolução dos estudos conjuntos iniciados em setembro do ano passado e estabelece condições para testes e potencial comercialização de três produtos estratégicos.
As duas companhias, que estão entre as maiores do Brasil em valor de mercado, vão explorar a comercialização conjunta de diesel coprocessado com conteúdo renovável, gás natural e combustível marítimo (bunker) com 24% de conteúdo renovável.
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A primeira ação do acordo já foi iniciada com o fornecimento de diesel com conteúdo renovável feito pela Petrobras. O produto começou a ser fornecido à Vale para utilização na Estrada de Ferro Vitória a Minas e na mina Fábrica nova.
O acordo prevê a colaboração em modelos mais competitivos para fornecimento de gás natural, insumo essencial para a produção de pelotas e também do briquete de minério de ferro.
Além disso, a aliança visa a comercialização pela Petrobras de uma mistura de bunker com baixíssimo teor de enxofre e 24% de biodiesel para testes em uma embarcação de transporte de minério de ferro a serviço da Vale.
Nenhum desses combustíveis pode ser descrito como descarbonização, no máximo redução de danos. Descarbonização significa etanol, eletricidade e biodiesel puro, ou seja, fontes que não emitem gás carbônico. Diesel com “conteúdo renovável” é a mesma ladainha de sempre, falar que vão mudar algo para evitar uma melhoria real na matriz energética.
Título da matéria capcioso para dizer o mínimo.