Correio 24 Horas – A VLI, empresa que pleiteia junto à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) a prorrogação do contrato de concessão da Ferrovia Centro-Atlântica por mais 30 anos, garante que mais da metade dos R$ 24 bilhões previstos em investimentos serão aplicados na malha ferroviária. Além disso, a empresa também afirma, em nota de sua assessoria de imprensa, que grande parte dos investimentos será realizada nos primeiros 10 anos da renovação da concessão.
O informe da VLI é uma resposta à nota publicada pelo Farol Econômico desta quinta-feira (dia 24), com a análise de especialistas na área de infraestrutura sobre a proposta de renovação que foi apresentada pela empresa. Estes analistas garantem que o previsto no contrato é o percentual de “94,3% do capex capital (R$ 11,7 bilhões) em material rodante” – ou seja, locomotivas e vagões. O restante do capex, chamado de recorrente, seria utilizado apenas para a manutenção da via.
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O Farol Econômico também aborda o prazo para os investimentos. As fontes ouvidas apontam que parte significativa dos investimentos só devem acontecer a partir de 2040, ao contrário do usual, que é entre cinco e dez anos.
Por fim, a nota aborda ainda a preocupação com a resolução de conflitos entre a malha ferroviária e centros urbanos. Neste caso, o investimento previsto é de R$ 300 milhões. É o menor montante apresentado por todas companhias que já renovaram suas malhas até agora, mesmo se tratando da maior em extensão territorial.
Uma das críticas bastante recorrentes durante as audiências públicas foi em relação à pouca clareza em relação ao projeto de renovação. O cenário quase fez com que as últimas audiências públicas, inclusive a de Salvador, fossem canceladas por uma liminar na Justiça do Rio de Janeiro.
“A VLI esclarece que mais da metade do investimento previsto na renovação da concessão da FCA será na própria malha. Grande parte dos investimentos será realizada nos primeiros 10 anos da renovação da concessão”.
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