Valor Econômico – A Vale captou US$ 750 milhões com títulos de dívida em dólar na oitava operação de uma companhia brasileira lá fora neste ano. A mineradora reabriu uma emissão feita em junho de 2024, quando captou US$ 1 bilhão com prazo de 30 anos — o “bond” mais longo da companhia.
Assim como nas operações da última semana, do Tesouro Nacional, do Itaú Unibanco e da Raízen, emissão da Vale registrou forte demanda. O livro de ofertas fechou em US$ 2,6 bilhões, segundo fontes que acompanharam a operação. Os papéis vencem em 2054 e têm cupom de 6,4%, pago semestralmente, e saíram com rendimento (yield) de 6,458%.
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A mineradora, que é emissora frequente no mercado internacional de dívida, informou durante a manhã desta segunda-feira a possibilidade de reabrir a emissão, feita por meio da subsidiária Vale Overseas, e o início de uma oferta de recompra de outros bonds.
Segundo a Vale, parte dos recursos será destinada a financiar a recompra de até US$ 450 milhões em títulos que vencem em 2034, 2039 e 2036. A recompra deve ser encerrada ainda em março.
Na quinta-feira, Raízen e Itaú Unibanco captaram US$ 2,75 bilhões com bonds. Em ambos os casos, o volume foi elevado diante do apetite dos investidores. Dois dias antes, o Tesouro, que não tinha acessado o mercado externo neste ano, precificou uma operação de US$ 2,5 bilhões envolvendo papéis de dez anos. O plano inicial era emitir US$ 2 bilhões.
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