Valor Econômico – A chinesa CRRC deverá instalar uma fábrica na cidade de Araraquara, no interior de São Paulo, para fabricar trens, segundo o governo paulista. A empresa deverá arrendar uma parte da planta já existente da coreana Hyundai Rotem, afirmou Rafael Benini, secretário de Parcerias e Investimentos do Estado. O investimento inicial foi estimado em R$ 50 milhões.
A perspectiva é que a produção tenha início em meados de 2026. Como se trata de um arrendamento de outra empresa, a operação ainda demanda aprovação do Cade.
O grupo assinou recentemente um contrato para fornecer 44 trens ao Metrô de São Paulo. Além disso, a empresa já havia conquistado duas concessões de mobilidade urbana, a do Metrô de Belo Horizonte e a do Trem Intercidades entre a capital paulista e Campinas, ambas em sociedade com o grupo Comporte, da família Constantino.
O consórcio também estuda participar da licitação das Linhas 10 e 14 de trens urbanos de São Paulo, projeto que também prevê a entrega de trens, além de outros processos competitivos de fornecimento.
VÁ ALÉM DA MANCHETE
O setor ferroviário é complexo e as notícias do dia a dia são apenas a ponta do iceberg. Para entender o cenário completo, é preciso de contexto e a visão de quem cobre o setor desde 1940.
A cada edição, a Revista Ferroviária traz reportagens aprofundadas, estudos de mercado e entrevistas exclusivas sobre os temas que realmente importam: de novos VLTs e projetos privados a desafios de manutenção, o futuro da tecnologia e muito mais.
Achina vai fazer com o Sistema ferroviário (ou melhor dizendo….já esta fazendo) o que fizeram com as ferrovias na África …SIMPLESMENTE DESTRUIRAM TUDO o que puderam de tal forma que qualquer país africano não tem condições de produzir NADA do sistema ferroviário…literalmente TUDO é fornecido pela china… É o que já esta acontecendo no brasil….TUDO precisa ter no mínimo 50% de mãos chinesas nos serviços ligados ao mundo ferroviário???? Isto já aconteceu aqui no Brasil no que se refere ao Setor Elétrico ….TODAS as empresas ligadas ao setor estão “parceiras ” das chinesas com percentuais mínimos de 50%. Se não abrirmos os olhos nas ferrovias vai ser mais rápido ainda. Triste fim para mais um setor industrial brasileiro….ser escravo do sistema chinês.