Metrô CPTM – A concessionária BR Mobilidade, operadora do sistema de VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) da Baixada Santista, em São Paulo, deverá executar melhorias no sistema de sinalização e derivados no trecho 3.
A decisão foi confirmada pela Agência de Transportes do Estado de São Paulo (ARTESP) em reunião do seu conselho diretor realizada na semana passada, onde entre as deliberações, analisou uma solicitação da operadora do VLT.
O novo trecho atualmente em fase de testes, antecedendo sua iminente inauguração, trata-se da Fase 1 – Etapa III no percurso entre Conselheiro Nébias e Valongo, atendendo área próximo da Zona Portuária de Santos e imediações.
A BR Mobilidade enviou para o Governo de São Paulo uma manifestação de interesse quanto a implantação das novas melhorias e o sinal verde para essa intervenção resulta em um desequilíbrio financeiro contratual a favor da concessionária.
Segundo a ARTESP, este valor está na ordem de R$ 362.009.049,13 (trezentos e sessenta e dois milhões, nove mil, quarenta e nove reais e treze centavos), na data-base de janeiro deste ano.
Sobre a Etapa 3 do VLT
A denominada Etapa III do VLT da Baixada Santista se refere às obras de expansão do serviço dentro da cidade de Santos, com a adição de 12 estações e oito quilômetros de trilhos.
A sua ampliação favorece a integração entre modais de pneus e trilhos no transporte santista, uma vez que haverá estação em frente a rodoviária da cidade, local atendido por linhas urbanas de ônibus e intermunicipais, ponto de entrada de turistas oriundos da Região Metropolitana de São Paulo.
A previsão era de entregar as obras no primeiro semestre de 2025, entretanto com atraso, o novo prazo ficou para até dezembro, podendo ocorrer antes deste mês.
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