Valor Econômico – A Motiva (ex-CCR) registrou lucro líquido de R$ 897 milhões no segundo trimestre deste ano, um salto de 234,9% em relação ao mesmo período do ano passado.
A receita de venda de bens e serviços caiu 11,8% no período para R$ 4,66 bilhões. A receita líquida ajustada do grupo, que exclui a receita e o custo de construção e efeitos não recorrentes, somou R$ 3,6 bilhões no trimestre, um aumento de 2,2% na comparação anual.
A empresa teve um aumento de 24,5% no Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do período, que ficou em R$ 2,1 bilhões.
No trimestre, a empresa teve queda de 14,2% na movimentação na plataforma de rodovias, porém, excluindo o efeito das novas concessões PRVias e Sorocabana e do fim da ViaOeste, o fluxo de veículos do grupo teria tido alta de 3,4% na comparação anual.
Nas concessões de aeroportos da companhia, houve aumento de 10% no número de passageiros e, na área de trilhos, o fluxo teve redução de 1,2%, e sem considerar a operação de Barcas, que chegou ao fim, houve aumento de 1,2%.
A dívida líquida consolidada do grupo atingiu R$ 32,3 bilhões no segundo trimestre deste ano, um aumento de 29,9% em relação ao mesmo período de 2024. A dívida da holding teve alta de 24,7%, para R$ 5 bilhões, no período.
A alavancagem financeira medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda ajustado terminou o trimestre em 3,7 vezes, contra 3,1 vezes no ano anterior.
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