Equipe do PPI seleciona projetos de concessão do novo governo


BRASÍLIA – A equipe responsável pela Secretaria do Programa
de Parcerias e Investimentos (PPI) selecionou uma série de novos projetos de
aeroportos, portos, rodovias e ferrovias que vão compor a lista de
empreendimentos que serão concedidos à iniciativa privada na gestão do
presidente Jair Bolsonaro (PSL). Os projetos são endossados pelo futuro
ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

No setor aeroportuário está desenhada a oferta de um bloco
de dez terminais localizados na Região Sul do País. Entre os dez aeroportos do
“Bloco Sul” que serão alvos de estudos para concessão estão os terminais
paranaenses de Curitiba, Foz do Iguaçu e Londrina. O plano é oferecer o bloco
de uma só vez, como ocorrerá no primeiro trimestre do ano que vem com os 12
terminais das Regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.

No setor portuário, o plano é incluir 17 novos terminais
para concessão. Na área de rodovias, uma das novas prioridades será a concessão
do eixo que liga as Rodovias BR-381 e BR-262, saindo de Belo Horizonte e
avançando até a divisa com Espírito Santo, trecho de 485 quilômetros de
extensão. Na área de ferrovias, as atenções se voltarão para as concessões da
Ferrogrão e da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, ambas voltadas para o
escoamento agrícola de Mato Grosso.

O desenho atual feito pela equipe de transição de Bolsonaro
coloca a Secretaria do PPI debaixo do Secretaria de Governo, que será comandada
pelo general de divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz. A secretaria deve
seguir nas mãos do secretário especial Adalberto Santos de Vasconcelos, que tem
trabalhado diretamente com Freitas na elaboração e execução do programa.

Bolsonaro chegará ao Planalto com uma série de leilões de
infraestrutura com datas marcadas. Na sexta-feira, 30, serão publicados os
editais das concessões da Ferrovia Norte-Sul, de 12 aeroportos e de 4 terminais
portuários. A estimativa é de que Bolsonaro consiga concluir até 24 concessões
nos primeiros cem dias de governo.

Com a chegada de Freitas na Infraestrutura, a expectativa do
mercado é que as concessões de ferrovias, uma de suas prioridades, vão ganhar
força. O novo ministro é um defensor ferrenho do projeto da Ferrogrão, que
chegou a ser olhado com certa desconfiança pela equipe de transição de
Bolsonaro.


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