BRASÍLIA – O
Ministério da Agricultura abriu 30 dias para receber informações necessárias
para finalizar a proposta de documento final da estratégia para a abertura e a
ampliação do mercado internacional de agronegócios. O objetivo é obter dados
sobre eixos estruturantes, diretrizes e ações indicativas necessárias para a
estruturação da política de relações internacionais do agronegócio brasileiro.
Com isso, a
Pasta pretende aumentar a competitividade de produtos e a participação
brasileira no comércio mundial no setor agrícola.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
“A
agropecuária brasileira passou por inúmeros processos de evolução ao longo dos
anos até ser considerada em âmbito mundial uma referência em produção”,
informou o Ministério ao encaminhar a Portaria nº 1.793 no “Diário Oficial da
União”, abrindo o prazo para concluir a proposta que será feita em breve. “Essa
evolução é decorrente de fatores como a disponibilidade de terras, que
possibilitou a ampliação de suas fronteiras agrícolas, o avanço tecnológico,
resultante da notoriedade e excelência da contribuição das instituições de
pesquisa nacionais, além do fator humano, representado por pessoal qualificado
e empreendedor”.
O órgão do
governo que trata de políticas para aprimorar a agricultura apontou ainda que
houve uma evolução tecnológica no setor rural proporcionando “saltos
expressivos em sua produtividade no decorrer do tempo, gerando excedentes, que
permitiram que o Brasil se tornasse uma das principais lideranças mundiais na
produção e exportação de grãos, de proteínas de origem animal e de uma
infinidade de culturas e cadeias produtivas”.
O Ministério
destacou que o Brasil planeja de forma sustentável o uso de recursos neste
setor, “incentivando a agricultura de baixo carbono, a integração lavoura,
pecuária e florestas, o plantio direto na palha, a produção de orgânicos e o
bem-estar animal”. Há ainda a preservação de florestas e a ocupação de áreas
destinadas à agricultura de forma considerada consciente pelo órgão do governo.
O pedido de
informações foi assinado pelo ministro da Agricultura, Blairo Maggi, num texto
indicando que as medidas para agronegócios tornam as empresas mais
globalizadas. “Porém, para o Brasil continuar como um dos atores significativos
no mercado internacional será preciso agregar mais valor, diversificar a pauta
dos produtos a serem exportados, diluir riscos de concentração em número
reduzido de destinos, abrir novos mercados e manter abertos os mercados já
existentes”, advertiu o Ministério. Também seria necessário reduzir e eliminar
barreiras às exportações brasileiras, bem como aumentar a capacidade e a
velocidade de respostas envolvendo casos de desafios de acesso a mercados.
Na visão da
Agricultura é preciso preparar o Brasil para novos temas com impactos no
agronegócio em discussões nos foros internacionais e criar condições para que
um maior número de produtores e empresas ligadas a esse setor possam se tornar
exportadoras.
A secretaria
de Relações Internacionais do Agronegócio deverá avaliar as sugestões recebidas
em 30 dias para concluir a proposta de documento final.
Seja o primeiro a comentar