O governo federal está estudando dividir o projeto da
chamada ferrovia Bioceânica em trechos para torná-lo mais atrativo aos
investidores privados, disse nesta terça-feira o ministro do Planejamento,
Dyogo Oliveira.
O governo estima em 40 bilhões de reais o custo total do
projeto, que vem sendo defendido há anos pelo governo da China, e que tem como
objetivo baratear as exportações de grãos e minérios da América do Sul.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
Ao dividir a obra na parte brasileira em lotes menores,
distribuídos a mais de uma empresa, o governo reduz o risco individual de cada
investidor que se interessar em integrar o projeto, e pode aumentar o interesse
pela obra.
A ideia da grande ferrovia seria unir os oceanos Atlântico e
Pacífico, passando por regiões produtoras de grãos importantes, como o
Centro-Oeste do Brasil.
Pelo desenho que vem sendo discutido até agora, de quase 4
mil quilômetros de extensão, a ferrovia chegaria ao Pacífico pelo Peru,
passando também pela Bolívia.
Seja o primeiro a comentar