Os passageiros da linha 4-Amarela do Metrô ganharam nesta terça-feira um novo prazo para abertura de duas estações cuja entrega vem sendo sucessivamente adiada há ao menos dois anos.
Em Taboão da Serra (Grande São Paulo), o governador Geraldo Alckmin (PSDB) se comprometeu a “entregar até o fim deste ano a Higienópolis-Mackenzie” –que estava, inicialmente, programada para 2014. A previsão de entrega da estação Oscar Freire, na avenida Rebouças, em Pinheiros (zona oeste), ficou para “o começo do ano que vem”.
Sem dar prazos exatos, o governador disse que as estações São Paulo-Morumbi e Vila Sônia, ambas na zona oeste, também serão concluídas em 2018.
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A meta é entregar 23 quilômetros de trilhos até o fim do ano que vem – um volume maior do que o que foi inaugurado desde 2005.
Alckmin também falou que vai “dar início ao projeto executivo da estação do Metrô até Taboão”, mas que a construção ficará “para o próximo governador”.
Histórico
Não é a primeira vez que o governo estadual atualiza as promessas quanto à conclusão das estações.
Em agosto de 2010, Alckmin disse que entregaria a linha 4-Amarela completa e mais 11 estações da linha 5-Lilás do Metrô ainda em seu primeiro mandato.
Iniciada em 2012, a segunda fase das obras envolve as estações Fradique Coutinho, Higienópolis-Mackenzie, Oscar Freire, São Paulo-Morumbi e Vila Sônia. Apenas a primeira foi entregue, em novembro de 2014.
No ano seguinte, as obras foram paralisadas pelo consórcio responsável por construir as cinco estações. O desentendimento resultou na rescisão do contrato, em julho de 2015.
O canteiro de obras só voltou à ativa em agosto do ano passado, quando o governo contratou outro consórcio.
Na época, a previsão era que a estação Higienópolis-Mackenzie ficasse pronta 12 meses após a retomada das obras, e a Oscar Freire, 15 meses.
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