A China National Complete Engineering Corporation é uma
subsidiária do grupo China Machinery Engineering Corporation, cotado na Bolsa
de Valores de Hong Kong, sendo este o primeiro consórcio em que empresas
portuguesas e chinesas entram em pé de igualdade.
O comunicado, citado hoje pelo O País,
adianta que atendendo ao facto de poder ter lugar uma incorporação elevada de bens e serviços
provenientes da China é muito provável que as instituições chinesas de crédito às exportações,
caso do Banco de Exportações e Importações da China possam contribuir positivamente
para o processo de montagem do financiamento do projeto.
O início das obras de construção poderá ocorrer em 2018, assim
que forem concluídas as negociações do cliente para o financiamento do projeto.
O presidente executivo da Thai Moçambique Logística, José
Pires da Fonseca, já havia anunciado, em março passado, que o projeto tinha
sido adjudicado ao consórcio constituído em partes iguais pelo grupo Mota-Engil
e pela empresa China National Complete Engineering Corporation.
Uma das grandes particularidades para a linha de Macuse é
que ela envolve interesses de quatro companhias indianas com licenças para a
exploração do carvão em Moçambique e que precisam do minério para alimentar as
suas centrais térmicas. O carvão será exportado pelo porto de Macuse, que que
deverá ter capacidade para receber navios de até 80 mil toneladas, permitindo
uma maior competitividade em relação ao Porto da Beira, que recebe navios de
menor calado.
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