A ANPTrilhos defende a extensão dos atuais
benefícios do Reporto (Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à
Ampliação da Estrutura Portuária) ao setor metroferroviário por meio de uma
nova lei, chamada de Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação
da Estrutura de Mobilidade Urbana sobre Trilhos (Reimob).
“Precisamos
modernizar o parque ferroviário brasileiro para que os operadores possam
trabalhar de forma mais eficiente, garantindo um transporte de mais qualidade
para a população e dessa forma reduzindo seus custos operacionais”, disse a
superintendente da ANPTrilhos, Roberta
Marchesi, que afirmou que isso geraria reflexos positivos inclusive nas tarifas
pagas pelos usuários.
POD NOS TRILHOS
- Investimentos, projetos e desafios da CCR na mobilidade urbana
- O projeto de renovação de 560 km de vias da MRS
- Da expansão da Malha Norte às obras na Malha Paulista: os projetos da Rumo no setor ferroviário
- TIC Trens: o sonho começa a virar realidade
- SP nos Trilhos: os projetos ferroviários na carteira do estado
A
proposta vem sendo trabalhada internamente desde o Fórum de Mobilidade ANPTrilhos, realizado em julho, quando foi
lançado o documento “Eleições 2018 – Propostas para o Avanço da Mobilidade
Urbana Nacional”, e foi apresentada aos dois candidatos à presidência.
O
Reporto foi criado em 2013 para permitir que o setor portuário pudesse adquirir
no mercado interno ou importar, com desoneração tributária, máquinas,
equipamentos, peças de reposição e outros bens para execução de serviços. A
ANTPTrilhos defende o mesmo modelo para as empresas do setor. “Se tivermos alguns
incentivos para compra de equipamentos, sistemas e maquinário, conseguiremos
qualificar o transporte para a população”, afirmou.
Ela
colocou ainda que, no Brasil, existe um grande número de operadores públicos
que enfrentam problemas de financiamento. O Reimob seria, portanto, uma forma
de acelerar investimentos, diz ela.
A
entidade também defende, como pontos prioritários para o avanço da mobilidade
urbana nacional, a priorização de investimento aportado pelo Ministério das
Cidades em transporte estruturante e de alta capacidade e apoiar o
desenvolvimento de Consórcios Públicos Municipais com a função de planejar e
implementar redes metropolitanas de transportes.
Seja o primeiro a comentar