O Terminal de Contêineres de Rio Grande (Tecon), no Rio Grande do Sul, fechou 2015 com 1.400 contêineres de grãos embarcados, o que representou pouco mais de 35 mil toneladas de soja e farelo de soja, principalmente.
O resultado é comemorado pela empresa, pertencente à operadora Wilson Sons, por se tratar do primeiro ano de movimentação de grãos por contêineres pelo Tecon no Estado gaúcho.
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Segundo o gerente comercial Rodrigo Velho, o embarque de contêineres de soja foi um marco no escoamento de cargas agrícolas pelo terminal no ano passado. Boa parte dos embarques teve como destino a China, com um ou outro carregamento para o Vietnã e vizinhos asiáticos.
Para 2016, a meta é superar os dados do ano passado e diversificar mais o portfólio de clientes, formado basicamente por tradings menores – com exceção da ADM, que realiza embarques eventuais de grãos por contêiner como alternativa logística.
De acordo com os traders, o transporte de grãos via contêiner não tem condições de concorrer com os navios graneleiros por operarem volumes menores – contratar um navio inteiro para o envio de grãos em contêiner é caro e, portanto, economicamente inviável. Mas grupos menores defendem o modelo como forma de atender clientes com encomendas específicas (“taylor made”) ou necessidades pontuais.
“No contêiner o cliente sabe o que está comprando, pois, a carga não é misturada [com soja de outra procedência] e os contêineres são lacrados”, diz Velho. “A origem, portanto, é garantida”.
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