Brasil em foco: As condições financeiras das usinas
sucroalcooleiras brasileiras continuam a gerar dúvidas sobre a capacidade de
investimentos do país na própria produção de açúcar – o que deu fôlego às
cotações do produtor ontem na bolsa de Nova York. Os papéis para março fecharam
o pregão cotados a 20,09 centavos de dólar por libra-peso, alta de 26 pontos. O
aumento das apostas especulativas nesse mercado também tem interferido no valor
dos contratos.”A manutenção da enorme posição comprada dos fundos, num
mercado que parece estar se consolidando, é uma verdadeira incógnita”,
afirma Arnaldo Luiz Corrêa, analista da Archer Consulting. No mercado interno,
o indicador Cepea/Esalq para o açúcar cristal em São Paulo ficou em R$ 86,31 a
saca de 50 quilos, baixa de 0,54%.
Impacto mínimo: Os impactos limitados da geada registrada na
semana passada no sul de Minas Gerais pressionaram os contratos futuros do café
arábica ontem na bolsa de Nova York. Os contratos com vencimento em dezembro
fecharam o pregão cotados a US$ 1,4420 por libra-peso, um recuo de 80
pontos. “No momento, a percepção é
que cafezais plantados em regiões baixas – onde não deveria haver lavoura –
foram os que sofreram, mas com um percentual de perdas do arábica [na safra
2017/18]abaixo de 2% do total”, afirmou o diretor de commodities do banco
Societé Generale, Rodrigo Costa, em análise feita para a Archer Consulting. No
mercado interno, o indicador Cepea/Esalq para a saca de 60 quilos do arábica
ficou em R$ 484,70, uma queda de 0,15% sobre sexta-feira.
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