“Os três países concordam com o facto de a viabilidade deste projeto não ser apenas favorável ao desenvolvimento comum, mas também proteger o ambiente”, disse Li Keqiang, à chegada a Lima.
Depois do Brasil e da Colômbia, o primeiro-ministro chinês vai passar 48 horas no Peru, antes da última etapa da sua viagem à América Latina, que termina no Chile.
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“A China vai respeitar a biodiversidade da América Latina (…) berço da floresta amazónica, tesouro da humanidade. Para criar infraestruturas é necessário proteger o ambiente”, salientou o ministro numa declaração conjunta, ao lado do Presidente peruano Ollanta Humala, após a assinatura de dez acordos de cooperação.
Por sua vez, o Presidente peruano recordou que a China é o principal parceiro comercial do Peru.
Referindo-se ao ambicioso projeto de corredor ferroviário, que poderá custar dez mil milhões de dólares para ligar o Pacífico ao Atlântico, Humala disse que “vai consolidar a posição geopolítica do Peru como porta de entrada natural para a América do Sul”.
O Peru tem a ambição de se posicionar como uma plataforma regional no comércio entre a América Latina e Ásia-Pacífico e já serve de ligação para Ásia para vários países da região, incluindo o Brasil.
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