Trens regionais e VLTs podem se tornar realidade

O mercado ferroviário está em plena expansão na Europa e no mundo e ganha terreno no Brasil, onde os trens regionais e os Veículos Leves sobre Trilhos (VLT) podem se tornar uma realidade nos próximos quatro anos, conforme previsão de especialistas. O setor sinaliza com a intenção de competir com os aviões e dominar o mercado de passageiros principalmente em viagens de até três horas. Este perfil pôde ser claramente observado na maior feira de transporte ferroviário do mundo, a InnoTrans 2010, realizada de 21 a 24 de setembro, em Berlim.


No Brasil, o panorama não é diferente. Com os preparativos em andamento para a Copa do Mundo de 2014 e para os Jogos Olímpicos de 2016, o Governo já anunciou que investirá bilhões em sua infraestrutura nos próximos anos.


Diante desse quadro, empresas estrangeiras aumentam suas atividades no maior país da América Latina, que tem São Paulo como seu principal mercado. Já empresas brasileiras, em número cada vez maior, apresentam seus produtos no cenário internacional. A tendência ficou evidente na InnoTrans. Enquanto há dois anos só duas empresas brasileiras participaram da feira anterior, o evento deste ano atraiu mais de 20 empresas e associações, que apresentaram seus produtos e serviços inovadores.


Especialistas da multinacional francesa Alstom apostam que em quatro anos o Brasil terá um trem regional entregue. “O trem regional é uma realidade no Brasil, e o aproveitamento de linhas já existentes seria o mais viável”, diz Luiz Fernando Ferrari , diretor comercial da Alstom e representante da União da Indústria Ferroviária Europeia (Unife). Para ele, parte da infraestrutura está montada.


“Os trilhos já existem, por isso há boa expectativa de que este projeto saia”, afirma Ferrari, explicando que, de 50 ligações entre municípios, pelo menos 12 têm visibilidade de implantação imediata.


“Muitas vezes, a quantidade de trens necessários a cada uma dessas ligações entre municípios inviabiliza economicamente a implantação do projeto. Se a cidade precisa só de dois trens, por exemplo, fica muito caro. O caminho seria o Governo Federal comprar as composições e distribuí-las”.


Quanto à ligação Santos-São Paulo, Ferrari explica que o entrave seria colocar o trem regional de passageiros na mesma linha férrea utilizada hoje para transporte de carga.


“O trem regional é rápido e o de carga é naturalmente mais lento. Isso seria um entrave”, comenta o diretor. A solução, para ele, seria fazer uma linha marginal, acompanhando a de carga, só para passageiros. Além disso, o especialista explica que a bitola seria outro entrave, porque não acompanha a medida padrão mundial.


A implantação de trem regional, segundo ele, é perfeitamente viável quando são envolvidas cidades de porte médio (acima de 200 mil habitantes), como São Paulo-Santos, São Paulo-Campinas e São Paulo-Sorocaba.


A Alstom também aposta nos VLTs. O sistema de Brasília já tem contrato assinado e São Paulo ainda não abriu concorrência. Santos também é alvo de expectativa. “Trem regional e VLT são realidade para os próximos 4 anos”, reforça Ferrari.


Segundo o diretor, o período de implantação do VLT seria um dos itens mais animadores, porque o projeto começa e acaba em 4 anos, afastando possíveis interferência por mudança de governo.


A InnoTrans 2010 reuniu em Berlim 2.242 expositores de 45 países, que tiveram a oportunidade de mostrar as novidades tecnológicas do setor.


Evolução


No final dos anos 80, o trem de alta velocidade (TGV), conhecido como trem-bala, conquistou sucesso entre os passageiros. O TGV quebrou o recorde mundial de velocidade, chegando a 574,8 km/h em abril de 2007.


Regional


Os trens regionais e VLTs, que desafogam o trânsito urbano, despontam como solução a problemas críticos como os congestionamentos. Além da rapidez, esses serviços ganham simpatia pelo conforto, por não poluir e por facilitar a integração com outros modais.

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