Editorial: Obras aliviarão o tráfego

As obras de mobilidade urbana programadas para Fortaleza, como preparação para receber os visitantes durante os jogos mundiais de futebol, são complexas, exigem cronogramas inadiáveis e se alinham dentre aquelas relevantes para a cidade na fase posterior aos referidos eventos esportivos. Bem distribuídas entre União, Estado e Município, elas exigirão vigilância constante das lideranças políticas, sob pena de inviabilizar a condição de subsede dos jogos.


A maioria dos recursos para esse conjunto de melhoramentos urbanos procede da União, financiadora também da construção do terminal de embarque e desembarque de passageiros do Porto do Mucuripe, que terá condições de receber transatlânticos de variados calados. Com o aprofundamento da bacia de evolução do porto para 15 metros, poderão atracar as grandes embarcações. Esse investimento coloca o cais do Mucuripe na primeira linha dos portos brasileiros. O terminal de passageiro completará sua reforma.


A ampliação do Aeroporto Internacional Pinto Martins, esgotada sua capacidade operacional em apenas 10 anos, tem prazos muito elásticos, exigindo monitoramento permanente para evitar desencontros entre o tempo das obras e o calendário dos jogos. Embora a responsabilidade do empreendimento seja do governo federal, o ônus, em caso de insucesso, recairá totalmente sobre o Estado.


Os projetos assumidos pela administração estadual contam com a participação financeira do governo federal, como ocorre com o metrô, iniciado há dez anos e prometido para operar em 2012. Não fora a megalomania da obra enterrada, a linha sul desse trem urbano estaria há muito transportando passageiros. O projeto do Veículo Leve sobre Trilhos, interligando o norte (a faixa atlântica da Avenida Beira-Mar) ao Distrito de Parangaba, é obra de iniciativa do Estado, respaldada financeiramente pela União.


O trem norte-sul deu o primeiro passo para sair da prancheta, com a apresentação de dez propostas para executar seus 12,7 km de trilho, sendo oito por igual número de consórcios de empresas e duas por empreiteiros isolados. O Estado arbitrou em R$ 205,19 milhões o valor máximo do empreendimento, vencendo quem atender às especificações da obra e apresentar o menor preço. O início da construção deverá ocorrer em janeiro de 2012 e a entrega do metrô de superfície, em 2013.


Nessa obra, faltou, desde o início, o trabalho social de remoção das 2.700 famílias ocupantes dos terrenos da União pertencentes ao patrimônio da antiga Rede Ferroviária Federal. A proposta do Estado oferece um apartamento a cada família, a ser construído nas proximidades do Conjunto José Walter, e indeniza as edificações feitas às margens do ramal ferroviário Mucuripe-Parangaba. Nos últimos dias, houve avanço, pois 1.900 famílias já aceitaram a proposta de mudança.


As obras restantes, a cargo da Prefeitura de Fortaleza, incluindo viadutos, túneis e alargamentos de vias às margens das linhas do VLT e no entorno do Castelão, irão proporcionar sensível desafogo no trânsito caótico da cidade. Estas últimas serão as de maior utilidade para as próximas décadas.


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