De acordo com a Associação Brasileira de Produtores de Soja, apesar dos resultados positivos da última safra de soja no país, o principal problema que os produtores enfrentam é a falta de estrutura para o transporte dos grãos.
O presidente da associação, Glauber Silveira, disse que o Porto de Paranaguá, no litoral paranaense, não tem condições de exportar nem uma tonelada a mais do que já é exportada a cada ano. As extensas filas de caminhões que se formam para o descarregamento da safra no porto de Paranaguá é resultado também da deficiente estrutura portuária.
“No caso do porto de Paranaguá é preciso de ampliação, precisa ter agilidade. (…) É um porto que está muito aquém daquilo que deveria ter de ampliação”, disse o presidente.
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Os problemas de infraestrutura causam, além do aumento em aproximadamente 15% no valor do frente para escoamento da safra, a baixa competitividade no Brasil em comparação com os outros países produtores de soja. Paraguai, Argentina e Estados Unidos estão ganhando mercado frente ao Brasil, que é o segundo produtor de soja mundial.
“Nós temos o mundo todo querendo a nossa produção e estamos com os portos totalmente precários, é só estrada. Não temos ferrovias e não estamos aproveitando nenhuma hidrovia neste país”, explicou Silveira.
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