O Metrô-DF comprou nos últimos meses 12 novos trens, o que daria 30 vagões para atender o Distrito Federal. Mas, de acordo com a direção do Metrô, seis vagões antigos foram retirados de circulação, ficando apenas 24 estão rodando atualmente.
O número de passageiros cresceu quase 10% no último ano. Segundo o Metrô, passou de 22,6 milhões de janeiro a julho do ano passado para 24,7 milhões no mesmo período deste ano.
“Estamos melhorando os trens antigos. E a nossa expectativa é ir aumentando a quantidade de vagões gradativamente, na medida em que os trens forem incorporados na frota, ou seja, na medida necessária. Não adianta você colocar muitos trens e eles andarem vazio o tempo inteiro. Existe um estudo operacional que diz qual é a frota ideal que deve operar durante determinando momento”, explicou o diretor-presidente do Metrô-DF, David de Mattos.
E o número de trens não é o único problema. Quem usa o metrô reclama também da falta de infraestrutura nas estações, como a falta de banheiros públicos.
“Não tem nenhum banheiro nas estações. Essa é uma grande falha”, reclamou a professora Ilza Santos.
Em algumas estações, escadas rolantes e elevadores não funcionam. Na 108 Sul, as pessoas têm que descer caminhando. Na 112 Sul, a escada está parada e o elevador ao lado, interditado.
O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Metroviários diz que também faltam funcionários.
“Faltam funcionários, falta treinamento e ainda falta equipamento para os seguranças estarem atuando. Na Estação Central, tem dois ou três seguranças para estarem atuando e o fluxo de usuário é muito grande. Nas estações menores, como Furnas e Concessionárias não tem segurança atuando”, disse o diretor conselheiros do Sindimetrô, Leandro Martins.
A direção do Metrô-DF informou que o número de funcionários é suficiente. E, em breve, será aberto um concurso.
Sobre os problemas nos elevadores e nas escadas das novas estações, a direção explicou que vai abrir licitação para contratar uma empresa para fazer a manutenção.
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