A última das três licitações que tratam da implantação do Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT) em Santos, litoral de São Paulo, deve ser concluída até o mês de março. Essa é a expectativa do prefeito Paulo Alexandre Barbosa, que tomou posse na terça-feira (1).
A licitação em questão diz respeito às obras físicas. O cronograma prevê que as mesmas já se iniciem no primeiro semestre de 2013. Segundo Barbosa, há, ainda, a previsão de que outra licitação – referente à aquisição dos sistemas de energia, sinalização, telecomunicações, controle de arrecadação e de passageiros – seja finalizada ainda em janeiro.
“Fazemos reuniões com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos e a EMTU/SP (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) desde o final do pleito (em outubro), para acelerar esse processo. A primeira das licitações, que trata do material rodante, já teve a ordem de serviço expedida e os vagões, que estão sendo produzidos na Espanha, ficarão prontos em 18 meses. Outra licitação que queremos acelerar é referente aos sistemas. Estamos avançando para concluí-la em janeiro. Já a licitação das obras físicas, com as intervenções na malha viária, a expectativa é de concluirmos em 60 dias”, disse o prefeito.
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Paulo Alexandre ainda comentou a importância do projeto para a mobilidade urbana na cidade. “O VLT é um sonho antigo dos santistas, então muitas vezes nós compreendemos a descrença da população, porque o projeto é discutido há mais de uma década. Mas já demos passos que eu diria serem irreversíveis (para implantação do VLT). Posso assegurar que o município fará sua parte.”
No final de dezembro, o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, havia autorizado a compra de 22 vagões do VLT. Segundo informações da EMTU, o investimento é de mais de R$ 251 milhões. A previsão é de que o primeiro veículo opere a partir de em maio de 2014, entre o terminal Barreiros, em São Vicente, e o terminal Porto, em Santos.
Outro desafio apontado por Barbosa envolvendo o transporte em Santos diz respeito a obras previstas para a entrada da cidade para quem vem da capital e do interior do Estado, pela Via Anchieta. “É uma das obras mais importantes a serem feitas. A Prefeitura tem apenas um estudo em relação à alternativa viária para a obra, e precisamos transformar isso em projeto básico e projeto executivo para, aí sim, buscarmos recursos junto ao Governo do Estado, ao Governo Federal e, se necessário, recursos internacionais para tirar essa obra do papel”, concluiu o prefeito.
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