Ferrovias receberão R$ 37 bilhões da União

O governo federal planeja investir nos próximos oito anos R$ 37 bilhões na ampliação e melhoria da negligenciada malha ferroviária brasileira. A iniciativa faz parte de um novo projeto do Ministério dos Transportes que visa a estimular a competitividade no transporte de cargas no país. Pelo novo modelo, o governo deve conceder ou licitar a empresas privadas a infraestrutura de trilhos, além de criar normas para assegurar a livre circulação de vagões sobre eles, explicou o presidente da Valec, José Eduardo Castello Branco.


Nesses planos, está a ampliação da malha ferroviária do Sul do país com construção de 2,7 mil quilômetros, além de construção da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que corta a Bahia; da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (Fico), que passa pelo coração da produção de soja no país; e da conclusão de trechos da ferrovia Norte-Sul.


Meta é ampliar malha em 11 mil km até 2020


Na segunda-feira, foi publicado edital para contratação de estudos para a construção da ferrovia que liga Chapecó (SC) ao Porto de Itajaí, a chamada Ferrovia do Frango, de 620 km. No mesmo dia, outro edital publicado tratava dos estudos do trecho entre Panorama e Rio Grande (RS), de 1,2 mil km. O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, afirmou, no dia, que o governo tem como meta ampliar a malha ferroviária de 29 mil km para 40 mil km até 2020.


Há pressa para que o novo modelo seja criado antes da inauguração do trecho da Norte-Sul entre Palmas (TO) e Gurupi (GO). Pela nova regulação, esse trecho já seria concedido no novo modelo, segundo o presidente da Valec.


Uma das novidades é a chamada interoperabilidade da malha ferroviária, que possibilitará que locomotivas e vagões de diferentes empresas circulem pelas novas ferrovias construídas pela Valec, mediante pagamento pelo uso dos trilhos. Hoje, as empresas privadas têm monopólio de operação nas ferrovias que detêm a concessão.


A inspiração para o novo modelo vem de Europa e Austrália, onde os governos resolveram dissociar as licenças de trilhos e de vagões para aumentar a competitividade das ferrovias. Essas regiões teriam conseguido impulsionar significativamente o uso das ferrovias e baixar custos.


— A Europa já fez isso no fim da década de 90 e discute aperfeiçoamentos. Hoje, um trem da Alemanha, onde existem 250 operadores privados, pode circular por cinco países diferentes — ilustra Castello Branco.


Para viabilizar essa modelagem inédita no Brasil, o governo prevê um esforço estatal em capacitação de maquinistas e adaptação de equipamentos. A proposta, no entanto, deve enfrentar forte oposição das empresas detentoras de concessões, como Vale, ALL e MRV.


A nova medida pode gerar, ainda, maior competição entre os portos, uma vez que facilita o deslocamento da carga no país.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



0