Algumas soluções para acessos a estações de metrô, como em Paris, Praga e Estocolmo, se apoiam em elementos artísticos para se diferenciar. Seja qual for a linha adotada, entradas integradas à paisagem das grandes cidades costumam ganhar elogios de especialistas.
Em Londres, por terem estruturas diferentes, mas que preservam a harmonia com o ambiente urbano inglês. Ele elogia o trabalho feito pelo arquiteto Norman Foster, autor também de alguns projetos do metrô de Bilbao, na Espanha, que se destacam pelas estruturas de vidro curvas, que garantem iluminação às estações:
— São verdadeiras naves espaciais integradas às cidades. Tóquio, no Japão, também tem lindas estações.
Villar projetou seis estações para o Rio, em 2007, como Central e Catete, que têm construções históricas no entorno:
— Escolhemos estruturas de vidro, que dariam leveza aos ambientes. Eu viajei, fui pesquisar, encomendamos vidro belga e chamamos um calculista de cristal. A concessionária engavetou o projeto por causa do custo. Temos hoje estações que são trambolhos.
Já o arquiteto Sérgio Magalhães elogia a simplicidade das entradas do metrô parisiense:
— Na Champs-Élysées, há elevadores que descem para a gare que são absolutamente discretos.
A maior parte das entradas parisienses é inspirada no estilo art nouveau. Outro destaque é o acesso à estação da Place Colette, próxima ao Museu do Louvre, que ganhou uma instalação com peças de vidro do artista Jean-Michel Othoniel.
Em Nova York, especialistas chamam a atenção para o acesso à estação próxima à Ponte do Brooklyn, que imita um quiosque. Muitas estações são decoradas com azulejos de cerâmica do início do século XIX.
Quando o assunto é criatividade, Frankfurt, na Alemanha, costuma ser lembrada. Uma das entradas do metrô de lá imita um vagão rompendo a superfície.
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