A província argentina de Mendoza solicitou mais informações à Vale sobre o projeto de 4,6 bilhões de dólares de potássio na região, por considerar que a mineradora não está cumprindo a regulamentação local.
O pedido não interromperá as obras da Vale em execução para colocar em operação o projeto Rio Colorado, disse à Reuters o diretor de Proteção Ambiental de Mendoza, Ricardo Debandi, em entrevista por telefone. Mas ele acrescentou que a empresa pode ser punida no caso de não cumprir os requisitos.
O diretor explicou que “a empresa já enviou as informações, mas não foram suficientes” para constatar que a lei local está sendo cumprida.
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Mendonza deu à Vale o prazo de um mês para enviar as informações e também solicitou a empresa seu plano de investimentos no projeto pelos próximos 5 anos.
De acordo com regra local, cerca de 75 por cento da mão-de-obra utilizada no projeto de potássio Rio Colorado deve ser da província.
“Até agora não foi constatado que a empresa tenha cumprido estritamente o ‘compre mendoncino'(lei de conteúdo local)”, afirmou Walter Vázquez, subsecretário local de hidrocarbonetos, citado no site do governo da província (www.mendoza.gov.ar).
Uma vez concluído, o projeto pode converter a Argentina em um dos cinco maiores produtores de fertilizantes do mundo.
O Rio Colorado compreende o desenvolvimento de uma mina com capacidade inicial de 2,4 milhões de toneladas de potássio por ano. O projeto também prevê a construção de uma ramal ferroviário de 350 km e instalações portuárias e termelétricas.
O início das operações está previsto para o segundo semestre de 2013, segundo dados da Vale.
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