China pode ajudar na obra da Transcontinental

Os chineses podem ser parceiros do governo brasileiro na construção da ferrovia Transcontinental, que vai ligar o Sudeste, Centro-Oeste e Norte do país aos portos do Peru. Melhor ainda: a ferrovia poderá ser concluída em apenas dois anos. Este foi um dos assuntos tratados durante a visita de uma comitiva de parlamentares à China, que terminou na quinta passada. A comitiva também conheceu a tecnologia utilizada pelos chineses no Trem de Alta Velocidade (TAV), que poderá ser adotado por cidades brasileiras como alternativa para o transporte coletivo.


A construção da ferrovia Transcontinental vem sendo discutida no Congresso Nacional por iniciativa do deputado federal Wellington Fagundes. O projeto está na Comissão de Viação e Transportes da Câmara. O relator e presidente da Comissão, deputado Jaime Martins (PL/MG), deu parecer favorável para a inclusão da Transcontinental no Plano Ferroviário Nacional. Martins também fez parte da comitiva que visitou a China, além da deputada federal Marina Raupp (PMDB/RO) e do senador Valdir Raupp (PMDB/RO). Com a inclusão no Plano Ferroviário Nacional, a Transcontinental será beneficiada com recursos do PAC, como garante a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef.


Segundo Wellington Fagundes, a ferrovia será uma importante alternativa para a ligação de várias regiões do Brasil com os portos do Pacífico, reduzindo o custo do frete e imprimindo mais competitividade aos nossos produtos.


Ligando os oceanos Atlântico e Pacífico, a ferrovia terá uma distância aproximada de 4 mil km, o que exige muita tecnologia para a sua implantação. Por isso, ganhou atenção especial durante a visita da comitiva de parlamentares brasileiros à China. Os chineses têm grande experiência na construção de ferrovias de longa distância, incluindo terrenos irregulares e com grandes diferenças de clima, solo e altitude. Segundo o deputado federal Wellington, o interesse dos chineses foi tão grande que chegaram a fazer um desafio à delegação, afirmando que teriam condições de construir a ferrovia em apenas dois anos.


Durante a visita, Wellington também apresentou aos chineses a possibilidade da construção de um ramal ferroviário ligando Rondonópolis-Cuiabá-Sorriso, interligando as ferrovias Vicente Vuolo e a Transcontinental, que incluirá o município de Sorriso em seu trajeto em direção ao Peru.


Também fez parte da pauta de discussões a implantação do trem de passageiros no trecho Cuiabá-Rondonópolis-São Paulo, cujos trilhos correriam paralelos ao antigo trajeto da BR-163, passando por Santo Antônio do Leverger, Barão de Melgaço, Mimoso, Fátima de São Lourenço, até Rondonópolis. O antigo trajeto da BR-163 voltou a ser federalizado mediante aprovação de projeto de Lei de autoria do deputado Wellington. As duas alternativas de transporte (ferroviário e rodoviário) poderão incrementar o turismo e a economia dessa região do pantanal mato-grossense, além de desafogar o tráfego de veículos entre a Capital e o Sul do Estado.


O diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, membro da comitiva, ficou otimista com os resultados da viagem e ressaltou o interesse do governo chinês em implementar políticas de cooperação com o Brasil no sentido de desenvolver a malha ferroviária do País. “Hoje, o Brasil possui um sistema ferroviário muito pobre em relação ao que o País necessita, principalmente na região Centro-Oeste, hoje pólo dinâmico da economia brasileira. A Transcontinental promete melhorar a logística de transporte no País, já que irá desafogar o tráfego de caminhões nas estradas brasileiras. Além de possibilitar uma maior integração entre os estados brasileiros, a ferrovia também vai chegar ao Peru”, disse.

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