O ministro dos Transportes, Paulo Passos, justificou na quinta-feira, durante balanço à imprensa da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), o motivo de duas obras de sua área apresentarem situação preocupante. Ele se referiu ao arco rodoviário do Rio de Janeiro, no trecho da BR-493, e à ferrovia de integração Oeste-Leste, na Bahia. Segundo ele, no caso do arco rodoviário, a construtora responsável por um dos trechos pediu a rescisão do contrato.
Quanto à ferrovia, o ministro disse que o governo precisava concluir os projetos executivos em uma base sólida. “Nós concluímos os projetos em maio de 2012 e a meta agora, no fim de julho, é concluir a rodada de adequação de contratos com as construtoras.”
A ferrovia tinha também pendências na área ambiental. Os lotes 1 a 4 foram liberados para execução, mas o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) autorizou apenas cerca de 20 quilômetros em cada lote. Com o cumprimento de obrigações, de acordo o ministro, o Ibama prometeu permitir as obras nos trechos de forma integrada até 3 de agosto.
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Sobre os demais lotes, ele afirmou que são áreas “mais sensíveis”, com a presença de cavernas, e aguarda um pronunciamento do Ibama a respeito do traçado apresentado pelo governo. “Estamos convencidos de que, no segundo semestre, o ritmo dessas obras estará bem mais acelerado.”
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