O transporte da safra de grãos, por ferrovia, tem crescido no país. No Paraná, as cooperativas aproveitam os trens para economizar no frete.
Vagões lotados e uma safra gorda até para os pombos. É sinal de que os trens estão carregados de grãos, principalmente soja e farelo. No Paraná, aumentou o transporte da safra por via ferroviária. Em março, o volume de cargas na maior empresa de linha férrea do Estado bateu recorde.
“Nós estamos para fechar o mês de março em um milhão de toneladas. Isso representa cerca de 20% a mais do que no ano passado”, disse José Baptista de Oliveira, gerente da ferrovia.
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Nos terminais de transbordo das regiões Norte e Noroeste do Estado, o carregamento é diário. Só do terminal de transbordo em Maringá saem por dia 100 vagões, todos lotados principalmente com soja. Cada um dos vagões leva uma média de 65 toneladas de grãos. O destino é o porto de Paranagua.
Com tanta carga, o trem que corta lavouras e atravessa as cidades parece interminável. Um deles leva 125 vagões.
No Paraná, o setor ferroviário vem se expandindo a cada ano porque o custo do frete é menor do que o transporte rodoviário. Na cooperativa de Maringá, o gerente de logística Júlio César Bueno Alves explicou que tudo que segue para exportação vai por trem.
“Em relação ao custo, nós temos um custo de uma média de 15% menor do que o rodoviário. A cooperativa está preparada hoje para mandar via carregamento ferroviário para o posto de Paranaguá”, disse Alves.
Apesar do aumento no transporte ferroviário, a maior parte da safra, de 65%, segue por rodovia.
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