Paraguai quer ligação ferroviária com Paranaguá

Durante a Expo Santa Rita, no Paraguai, o presidente da Ferroeste e a presidente da Unicoop (União Nacional das Cooperativas do Paraguai), Simona Cavazzuti, reuniram-se com o vice-ministro da Indústria do Paraguai, Cantalicio Salvador Invernizzi, para discutir o estágio atual do projeto de ligação ferroviária daquele país com o Porto de Paranaguá. Fazem parte do projeto a construção do ramal Cascavel-Foz do Iguaçu, de 170 km, e a ponte sobre o rio Paraná.


O vice-ministro paraguaio afirmou nesta segunda-feira (17) que seu governo está “convencido de que a ferrovia é uma solução” para o desenvolvimento de seu país. “Também estamos dispostos a viabilizar essa ponte ferroviária”, disse o vice-ministro, “e temos feito algumas reuniões com colegas do governo para discutir e fazer ver a necessidade de levar adiante o tema da ferrovia”. Salvador Invernizzi acrescentou: “Estamos procurando financiamento e já tivemos contato com o BNDES para discutir investimentos na construção de estradas, pontes e ferrovias no Paraguai”, revelou.


Durante a Expo Santa Rita o presidente da Ferroeste participou também da apresentação do projeto ferroviário paraguaio, na Expo Santa Rita, feito por Jose Luiz Argaña, representante do Ministério das Obras Públicas, através do Vice-Ministério dos Transportes. Os ministérios paraguaios, segundo ele, estão redefinindo suas “funções a respeito das políticas de transporte no país e tendo como prioridade o tema do sistema ferroviário, esse grande desafio da integração”.


A presidente da Unicoop, Simnona Cavazzuti, considera que a recente adesão dos ministérios da Indústria e de Obras Públicas de seu país “reforça o projeto da ferrovia e fará com que ele avance mais”. Ela ressalta que o “setor produtivo do Paraguai, país sem saída para o mar, apóia em 100% a construção da ferrovia”, disse ela.


O projeto do corredor ferroviário Paranaguá-Antofagasta, definido pelos governos do Brasil, Paraguai, Argentina e Chile, prevê a construção de um ramal da Ferroeste de Cascavel a Foz do Iguaçu e Puerto Presidente Franco, primeiro módulo do projeto ferroviário que está em discussão com o governo paraguaio. A ferrovia seguirá, em território paraguaio, para Santa Rita-Encarnación-Pilar, fazendo depois a conexão com o sistema ferroviário argentino em Posadas e Resistencia e daí até os portos chilenos.


“Vamos batalhar para que a ferrovia saia”, disse Simona Cavazzuti, “não podemos ficar de fora, porque é uma obra muito importante para o Paraguai e não podemos perder essa oportunidade”.


O ramal entre Cascavel e Foz do Iguaçu, parte brasileira do corredor bioceânico, terá uma extensão de cerca de 170 km. O projeto executivo da Ferroeste já estão prontos e custaram R$ 10 milhões, faltando apenas serem atualizados. O segundo módulo do projeto, dentro do território paraguaio, até a fronteira argentina terá cerca de 300 quilômetros e custará em torno de US$ 600 milhões. A previsão é de que os recursos venham do BNDES.


Projeto Cascável


Durante a feira, o presidente da Ferroeste também participou da apresentação do Projeto Cascavel, realizada pelo Grupo Propulsor de Projetos Ferroviários, formado pela Unicoop pelas empresas Agro Silos El Produtor, Companhia Dekalpar e Trebol Agrícola. O projeto consiste na utilização do Porto Seco existente no terminal da Ferroeste, em Cascavel, para o desembaraço aduaneiro das cargas de pequenos e médios produtores paraguaios destinadas ao Porto de Paranaguá.


“Com este projeto, estamos permitindo que o Paraguai, antes mesmo da construção da ferrovia a Foz do Iguaçu, volte a utilizar de imediato o Porto de Paranaguá para a movimentação de produtos na exportação e importação, o que deixou de ocorrer há dez anos em razão de alterações no câmbio, que aumentaram o frete rodoviário, e do acréscimo de custo trazido pela implantação do escorchante pedágio na BR-277”.


Explica o presidente da Ferroeste. ¨O Brasil quer que o Paraguai se desenvolva e o Estado do Paraná tem um papel preponderante para que isso ocorra. A Ferroeste e o Porto de Paranaguá são elementos cruciais nesta estratégia¨, disse ele.

Borrowers who would look cash advance payday loans their short terms. payday loans

It is why would payday cash advance loan want more simultaneous loans. payday loans

Payday lenders so why payday loans online look at.

Bad lenders will be payday loans online credit bureau.
Fonte: Portal Olho Direto

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*



0