ALL aumenta em 10 vezes carga de areia em SP

Em um espaço de apenas dois anos a ALL deve multiplicar por mais de dez vezes o volume de areia de construção civil transportado por sua malha ferroviária no Estado de São Paulo. Quando o serviço foi lançado em 2008, a ALL carregou no ano 100 mil toneladas de areia entre a região de Botucatu, no interior do Estado, e a capital paulista. Com novos contratos fechados com grandes fornecedores do produto, a ALL espera fechar o ano com uma carga de 115 mil toneladas ao mês – ou seja, quase 1,4 milhão toneladas de areia ao ano.


A ALL acabou de fechar um contrato com um dos principais fornecedores de areia para a indústria da construção civil da grande São Paulo, a Pedrasil, que representará sozinho um volume de carga de 50 mil toneladas ao mês até o fim do ano. No fim de 2009, a ALL havia fechado outro contrato, de 25 mil toneladas, com outro grande produtor, a Minemix. Segundo Alexandre Biller, coordenador de projetos da ALL, o contrato com a Pedrasil deve ser ampliado até 2011 e atingir 100 mil toneladas, e estão sendo negociados novos compromissos com a Minemix e com outro concorrente, a AB Areias. Na sua projeção, ainda este ano a empresa pode chegar à carga de 115 mil toneladas mensais.


Marcelo Saraiva, responsável pelo projeto na Pedrasil, diz que São Paulo recebe hoje um total de 26 milhões de toneladas de areia ao ano, dos quais estima que apenas 3 milhões de toneladas vão de trem para a capital. A carga ferroviária de areia vem na maior parte do Vale do Paraíba, pela linha ferroviária da MRS pelo leste à capital. O volume transportado pela malha da ALL, que chega pelo oeste, vindo da região de Botucatu – a cerca de 200 km da capital – ainda é mais incipiente, mas tende a crescer.
A Pedrasil abrirá uma nova mina de areia – ou cava, na terminologia do setor – na região de Botucatu para aproveitar uma linha da ALL próxima à operação. Segundo Marcelo Saraiva, estão entrando novos players nesse mercado, devido ao boom no mercado imobiliário, e o escoamento ferroviário dá à Pedrasil escala para abastecer a demanda.


Outra questão, diz Marcelo, é a possível migração da produção de areia hoje presente no Vale do Paraíba para o noroeste do Estado, exatamente a região atendida pela ALL. Isso ocorre porque o Vale do Paraíba produz areia branca, e a região de Botucatu, a chamada areia de quartzo, que possui a propriedade de absorver menos água, e por isso é mais econômica – exige menos cimento. Além disso, a capacidade de produção no Vale estaria começando a ficar saturada com o surgimento de problemas ambientais.


Alexandre Biller, da ALL, diz que a empresa começa também a fazer contatos com produtores de brita, outro insumo importante da construção civil, e espera fechar outros contratos. Até hoje a carga da ALL na área de construção civil era restrita à produção de cimento, atendendo o transporte de insumos e produto acabado para os grandes fabricantes instalados em São Paulo – Votorantim, Cimpor e Cimento Cauê, daCamargo Corrêa. Por enquanto, a nova carga de areia terá um peso limitado na carteira da ALL – os 115 mil toneladas ao mês representam pouco mais de 20% do que é transportado na rubrica construção civil da empresa.

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Fonte: Valor

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